A lua
Postes na rua deserta
Luzes de apartamentos quaisquer
Reluzem em mim
Imóvel a olhar pro céu
Os olhos pesados ardendo
Mas eu não posso chorar
Não por tão pouco
Muitas vezes essa insignificância
Pergunto em voz alta
Meio sorriso confiante:
E isso importa?
Pra daí sentir o olhar
De vidas intangíveis
Rebatendo a pergunta
Meu peito de repente pesa
Encolho o corpo com dor
Sem conseguir conter as lágrimas
Em soluços me desfaço
Eu me importo.
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